Sabe..

Assim, sabe a parte ruim de ser ateu? Bom, nem todos os ateus pensam como eu, então.. Sabe a parte ruim de ser 'eu, ateu'?
Quando tu tem a mente aberta, sem bloqueios, resolve estudar coisas além do que, pra alguns, seria 'normal', só por diversão... tu percebe coisas na vida que outras pessoas nunca vão perceber.
Tipo... Sabe aquele momento de medo quando você sofre um acidente?
Sabe aquele nervoso e a sensação horrenda quando você é assaltado a mão armada?
E quando você está na beirada de algo alto, e sabe que se cair não vai sobrar muita coisa?
Tem também aquela.. quando um parente, amigo ou conhecido morre, e você fica lá, olhando pro caixão, ou em casa, pensando que acabou pra ele, e dá aquela sensação ruim?
Tu já parou pra pensar que uma hora vai acabar pra ti também?
Eu já, e todas essas sensações, eu tenho nessas horas. Quando me deparo pensando sobre o fim, meu coração para por alguns segundos e se agita de uma forma horrenda, e meu cérebro começa a pifar, minha respiração fica alterada e parece que terei um ataque de pânico... mas é só um pensamento sobre a hora que tudo isso acabar.

A humanidade caminhou por 10 mil anos. 10 mil anos de ser humano capaz de pensar, se organizar em grupos e cultivar. 10 mil anos com eventos incontáveis, com construções, elaborações, guerras, monumentos, desastres, catástrofes, coisas que nenhum de nós provavelmente passou nem nunca passará. Coisas que ficaram no passado, que foram escritas e outras fotografadas, mas diversas só foram ditas. Repassadas. Nossa história é ditada, em grande parte, não escrita. E das milhares de pessoas que passaram pela Terra, lembramos só das que riscaram o pergaminho do tempo, que contribuíram ou afetaram com o andar da carruagem. Milhões de pessoas morreram, e se não houve sucessores, ninguém jamais lembrará delas. E a lembrança é a única forma de manter uma alma viva. Tenho pena de pessoas que morreram lutando por imperadores que nem mesmo sabiam o nome, mas que acreditavam o fazer por algo maior. Pessoas que se sacrificaram para que uma nação se tornasse maior que outra, para que territórios fossem dominados... para que guerras fossem vencidas. Essas pobres almas não serão lembradas. Sua única contribuição real para com a Terra, é seu corpo. Do pó viestes e ao pó retornarás. Essa é uma verdade universal. De mísera poeira estelar, a um conglomerado, um aglomerado de matéria, tecidos, órgãos, morremos e voltamos a um aglomerado de matéria, que talvez sirva para adubar uma planta.
E eu vejo, todo dia, que pessoas continuam morrendo. E aumenta o meu desespero, pois lembro das que já foram. E das que virão. Pessoas que morrem por que outras estão matando para alguém que não se importa. Vejo as guerras no Oriente Médio, o EI matando centenas de crianças que não tem culpa nenhuma sequer de terem nascido. Vejo pessoas morrendo pelo tráfico. Vejo pessoas sendo torturadas por pessoas imorais e nefastas. Pessoas sendo abusadas, crianças, adolescentes, mais crianças. E as pessoas não aprenderam nada com isso! E isso tudo me anoja, ao mesmo tempo que me desespera, me apavora.
Enquanto isso, vejo pessoas reclamando que o preço da gasolina tá alto. Que o vizinho tá com o som alto. Reclamando da sujeira da cidade enquanto joga um papel de bala no chão, reclamando da corrupção no Congresso enquanto compra uma antena pra roubar sinal de TV paga.
O problema de ser ateu, é que eu não fico reconfortado, acreditando que no final dessa desgraça toda, estarei nos "braços de Deus". Eu não acredito em vida após a morte, nem em reencarnação.

Eu tenho medo do fim, do que espera todos nós. Eu me desespero por saber que não vou ver meus netos e os netos deles alcançarem seus objetivos. Eu fico angustiado por saber que irei dormir para sempre, e para sempre é muito tempo.
Eu não verei a humanidade viajar além do sistema solar. E não verei a paz.
Essa é uma das partes ruins.
De ser eu.

As vezes eu deixo pra trás

Não é sempre, mas não é estranho que eu deixe coisas pra trás e esqueça delas completamente.

Como esse blog, onde eu tenho mania de começar uma publicação, apagar mais da metade dela, refazer tudo ou nem postar.

Tanto tempo já passou, e tão pouco tempo foi também, que mesmo parecendo ser algo comum, ainda me dói de vez em quando. Eu odeio sonhar sobre coisas do passado, e parece que vou continuar odiando por um bom tempo ainda.

Eu agora vou iniciar meu curso de Gastronomia, um desejo que nem parece que tá se tornando realidade, e eu não sei como ir adiante. Me tornei tantas coisas pra certos momentos e pessoas: mais seco, mais rude, mais paciente, mais descrente, mais sincero e mais sonhador. Coisas que não sei o quanto podem ajudar ou se só vão estragar mais, mas aqui estou. E não sei por onde caminhar.
Tenho que comprar meu material de aula, aprender a me virar em Porto Alegre, a fazer novos amigos, preciso arrumar dinheiro pra passagens e, de vez em quando, gasolina. Ainda vou precisar trabalhar, mas até lá ainda tenho um bebê pra cuidar e, mesmo sabendo que não vai demorar pra ele começar a se virar, ainda é muito tempo pra quem não tem muito a perder.

Farei 25 anos, é 1/4 da vida que eu planejo ter, porém é 1/3 no máximo da vida que eu posso fazer e usufruir direito das coisas. O tempo me dá medo, e continuo tendo medo do fim dele. Do meu fim e do fim dos próximos. Isso implica em eu me confundir com as decisões e ficar em choque quando algo ou dá muito certo, ou muito errado. Implica em eu acabar não fazendo coisas por não saber se vai valer a pena de alguma forma, e isso não me deixa ser feliz por viver. Muitas coisas me fazem perceber que tenho sorte de ter tudo o que tenho, mas várias outras me deixam numa agonia imensa por não ter sido capaz de prever e imaginar que poderiam ter tomado as proporções que agora tem.

Das coisas que eu sei é que vou estudar, possivelmente encontrarei pessoas legais e espero, mesmo, encontrar alguém que me desligue do meu passado e me faça gostar de imaginar o futuro de novo. Quero parar de ficar sonhando e me doendo com meus erros antigos e em como eles influenciaram minha vida, e sei também que o tempo de Pelotas acabou. Agora eu sou de Porto Alegre e lá só sobraram meus amigos, que irei visitar sempre que possível e nunca deixarão de o ser.

Há sempre algo errado

Quando tu ouvir "eu te avisei", não reclame.
Tu rodou, rodou, rodou. Patinou no mesmo lugar por dias. O motor girou e quase fundiu, mas tu insistiu, pois acreditava que as coisas iam dar certo. Que ia conseguir voltar pra trilha sem precisar, ao menos, trocar um pneu. Aos trancos e barrancos, algo aconteceu, e como a magia que tanto admiras na fantasia, parece que tudo deu certo.
Só te esqueceu de um detalhe: NÃO ESQUECE DO QUE ACONTECEU ANTES PRA NÃO FAZER ERRADO DE NOVO.
É sempre assim. Sempre vai ter algo errado, e se tu não te dar conta de que coisas pequenas (ou não) que tu não dava atenção ou não soube arrumar antes podem voltar e estragar tudo o que na tua humilde visão está perfeito, tu vais perder tudo de novo, teu trem vai descarrilhar e se cair num abismo, amigo, de lá não vai sair.
Tu tem textos, diálogos, histórias, livros escritos em tua cabeça com as coisas que tu pensa(va) em fazer, o tempo todo, e nunca faz. As vezes tu tem que fazer alguma coisa, pois o texto escrito na memória só faz alguma diferença quando a tinta da impressora o coloca no papel. Faça as contas, analise os processos, tu sabe o que isso quer dizer. Só não fica 'pensando' em fazer. VAI E FAZ ALGO, ou tu vai errar de novo. E tu não quer isso, quer? Tu não quer passar de novo pelo sofrimento de ver ela se despedindo. De ver ela dizendo que não dá mais, que o relacionamento de vocês está difícil e talvez não seja a hora. Tu sabe a dor de passar por isso, e por algum milagre do deus que tu não acredita, tu não teve que aceitar isso por muito tempo. Mas tu deu muita sorte, e ela tá ali do teu lado, te oferecendo todo o amor dela... e agora, tu sabe que ela tem problemas, e mesmo ela não querendo, tu vai precisar estar lá com ela. Quando tu pensar que precisa deixar ela sozinha: DEIXA. Se ela acordou irritada ou depois do almoço tu percebeu um declínio no humor: vai pra casa. Pergunta se precisa de algo, pois tu nunca sabe ao certo, mas ajeita tuas coisas e vai. Só deixa um pé lá atrás pois ela pode precisar de algo além de 'um espaço' e nem ela percebeu isso. Ajuda ela, vê se faz ela aceitar a tua ajuda, mas não desiste e, principalmente, não seja o mesmo idiota que deixou as coisas desandarem.
Queria ter conseguido escrever mais. Ter expressado melhor algumas coisas. Precisava ter feito várias coisas, e só soube deixar passar, me preocupando só no dia seguinte. Eu hoje sei de coisas que o Jeff de 4 anos atrás nem imaginava. Sabedoria, experiência, umas malemolências a mais, mais dedo pra jogar DotA e uns pratos a mais no cardápio. Queria poder dar uma de Flash, voltar lá e dizer "ela é a chave", mas os paradoxos temporais me dizem que isso não aconteceu e nem vai.
Várias vezes achei que tinha perdido tudo, vi meu "mundo" desmoronar, mas não sabia da missa a metade.
Vi meu 'pai' ser um monstro, vi meu canarinho morrer, vi o Brasil tomar um laço.
Cheguei onde achei ser improvável, e cheguei com alguém que parecia ser improvável. Eu poderia ter aprendido com os erros passados, mas resolvi que a vida era mais pois aquilo tudo me parecia ser muito mais. E foi por muito tempo. Agora sim eu sei o que é ter o meu mundo desmoronando.
Mas eu vou tentar e pretendo conseguir. Conseguir pelo menos esquecer todo esse negócio de se envolver. Eu tenho uma vida pra arrumar, uma vida que tá toda bagunçada, precisando de reparos urgentes e que nenhum pit stop ou equipe de construtores da Mercedes consegue arrumar.
Pretendo levar a vida que eu preciso. Pretendo encontrar as pessoas certas pra me ajudarem até lá, e ter o suficiente pra conseguir erguer o que eu quero chamar de império. Um império onde terei a minha casa, o meu carro, minhas contas pagas, e pra onde eu levarei a pessoa que eu vou casar e formar minha família. Que seja a pessoa que eu desejo. Espero que os nossos trenzinhos batam de novo em alguma encruzilhada. Mas se não baterem, espero que o dela cruze planícies e montanhas maravilhosas, que veja paisagens únicas e incríveis. Incríveis como ela. E que o meu também passe por lugares que eu leve pro fim com algum orgulho e boas lembranças. Meu desejo é só de termos vidas que possamos olhar pra trás e dizer que valeu a pena de alguma forma.
É difícil. Manter um relacionamento é difícil. A gente não nasce sabendo das coisas, vamos aprendendo a fazer de tudo um pouco, mas pra ter um relacionamento não existe cursinho online.
A gente começa com aquilo que chamamos de paixão, pulamos pra um estado onde acreditamos ser a pura felicidade, chegamos num lugar onde tudo parece ser perfeito... tropeçamos e não sabemos como lidar, pois esquecemos de, lá no começo, concordar com os termos e condições de que nem tudo serão flores. Muitas vezes, pra não dizer a maioria, haverão muitos espinhos.
Vem a rotina. Vem a mesmice. A cara emburrada, a falta de tempo e a sobra dele, a falta de espaço pra si mesmo, a falta de vontade. E tudo isso tem multiplicadores externos. Algo que aconteceu lá fora, vai ser o ventinho que pode praticamente apagar aquela vela que a gente tem por amor. É uma chama que clareia muitas vidas, mas não sustenta a vida de ninguém. É uma chama que pode ficar acesa a vida inteira - só que a gente tem que entender que ela pode ficar só no pavio e não passar calor algum. E é depois de entender isso, de entender que as coisas não são como a gente gostaria que fossem, de que haverão mais baixos do que altos, que haverão momentos onde parece que não deveríamos estar nesse barco, é que precisamos colocar os pés no chão, respirar, encontrar os problemas, achar as respostas e, então, decidir se pulamos ou não. Mas se deixar levar por uma onda que bateu mais forte pode ser o fim.
Eu me pergunto onde foi que eu errei o tempo todo. Posso ter errado em ter saído de casa, bem como errado na reação a alguma coisa, ou posso ter errado nas palavras em algum momento, mas eu tenho consciência que não fui perfeito. E isso bate lá no fundo, pois eu queria ter sido. Queria. Assim, eu não ia ver a carinha triste dela por minha causa. Mas não fui. Não sou. Nada é. O mundo, meu bem, não é perfeito. O mundo não é um mar de rosas, não é o chocolatinho quente na cama num dia frio ou uma torta da Márcia Aquino. Ele é 99% dificuldades e problemas, e a cada dia que passa ele só piora.
Ai agora tu tem um problema enorme pela frente, está completamente perdido, precisando de ajuda mas não tem ninguém. Se liga cara, ninguém vai ajudar. Só tu mesmo. Só tu pode se ajudar a encontrar uma solução. Tu não quer perder ela. Tu encontrou mais do tudo que sempre quis, nessa guria. Alguma coisa tu fez de bom pra ela. Será mesmo que é tão simples assim que não exista nenhum modo de tudo que aconteceu até hoje, seja um bom motivo pra se ter uma boa solução pro que tá acontecendo?
É preciso parar e lembrar que sempre haverão problemas, que nunca será tudo lindo e incrível, e esse é um dos momentos onde é preciso, MESMO, mostrar que vocês conseguem superar alguma coisa. Por que se nem isso é possível, talvez nada mais seja.
Para, presta atenção nela, uma vez na vida. Tenta entender o que ela precisa, como ela precisa, quanto precisa. Não força, mas é preciso deixar claro que não é 'só isso', seja o que for. Só não esquece que ela tem a vida dela, e talvez não seja contigo que ela queira mais dividir essas coisas.

Te conheço a pouco..

... tempo, mas te amo"... QUANDO AS PESSOAS VÃO APRENDER A PORRA DO SIGNIFICADO DE AMOR?

Vi essa frase há pouco no twitter. É, ela tá certa. E eu deveria entender isso ai também, não sou o único a fazer isso.

As pessoas, na verdade, sabem o verdadeiro significado do amor. Só não querem dar atenção a isso, preferem o falso ao verdadeiro. Ainda, é muito comum a confusão, de sentimentos. Gostar e Amar são dois extremos, duas pontas, dois vértices. Podemos imaginar um triângulo, onde cada vértice tem um nome: (A)mar, (G)ostar, (O)diar.

São todos extremos, nenhum igual ao outro. Gostar pra valer, sentir algo forte, é diferente de tudo. Não é simples assim, gostar de uma pessoa.. isso pode demorar, até mesmo não acontecer, ou ser o contrário, em tão pouco tempo, nos apegarmos à alguém, que nos encantou, fascinou, ou só nos fez rir. Odiar, diferente de desprezo, é por outros motivos, contrários talvez daqueles que fez com que gostasse de alguém. Agora, amar.. isso sim é complicado. Não podemos, em simples palavras, descrever o sentimento por si. É algo inexplicável. Não! estou falando aqui dele, no momento que se tem qualquer coisa para se falar sobre, tal coisa deixa de ser inexplicável. O que pode acontecer no caso do amor, o amor verdadeiro, aquele sentimento que ninguém entende ou conhece hoje em dia, é não encontrarmos as palavras certas para descreve-lo por inteiro. Podemos apenas explicar partes dele, e tenta supor ele como um todo.

As pessoas não podem mais entender o significado verdadeiro do amor, por que não passam mais por eventos em que se torne essencial. Não se tem mais necessidade de entendê-lo, de compreendê-lo.. De usá-lo. Não encontram motivos, nada.. Estamos ficando obcecados por amor, precisamos ter, dizer que amamos, mas, sem a necessidade de sentir de verdade. Escolhemos uma pessoa qualquer, ou nem escolhemos, na sorte mesmo, podemos encontrar qualquer pessoa, e simplesmente dizer que amamos. Sem sentir de verdade. E, quando se descobre realmente que o que se falava não passava de um simples "gostar", e que era só vontade de amar, não amor de verdade, tudo desmorona, parece que tudo se destrói. Só parece, não acontece, nós é que tornamos tudo tão dramático. O ser humano está perdido. O mundo está perdido. Não acredito que algo ou alguém possa nos salvar, de momento. As pessoas precisam por a prova, encarar e aprender consigo mesmas.

Não soube achar as palavras certas aqui. Não foi meu melhor post, de fato. Mas, acontece. Só tenho a dizer, que o ser humano precisa aprender muito, sobre si mesmo. Depois, aprender muito sobre a vida. Então, querer entender o que se passa em nossas cabeças, junto com nossos corações.
Quinta - feira, 23 de junho. Céu meio cinza, chuva fraca. Friozinho. Já é quase meio dia. Estou dentro de um ônibus, indo pra minha casa. Levando muitas coisas boas. Não materiais, sim sentimentais. Deixando um pouco de mim lá. Saudade talvez. Não sei se alguém irá sentir minha falta nesses quatro dias que estarei em casa. Comecei esse texto parecendo que tinha acabado tudo e eu tava voltando. Não, to aproveitando o feriadão, pra curtir minha casa e meus amigos.
Voltando pra lá, com um aperto no peito. Vontade de vê-la. Precisando sentir sua pele. Olhar para seu rosto, e tentar entender como podem acontecer projetos tão maravilhosos na natureza. Ok, nem eu esperava escrever isso.
Não falta muito para chegar, e já estou procurando meios para realizar todas as tarefas que devo. Saudade dos meus companheiros de jornada, que vieram junto comigo há tempos, acompanhando nos melhores e piores momentos. Aqueles que deixei para trás em busca da minha felicidade. Não que não tenham também procurado cada um a sua, de acordo com sua necessidade. Mas, muitas das coisas que fizemos durantes os tempos de colégio, não deixamos ninguém para trás. Era esperado o momento de cada um seguir para seu lado, assim como foi dito em vários momentos, por mim mesmo até, no discurso da formatura. De fato, a saudade era inevitável, mas não a esperava de tal modo.
Preciso arrumar tempo dentro dessas 72 horas que estarei lá (sim, se parar pra contar...). Preciso reservar tempo para minha família, meus amigos, e minha faculdade. Trabalhos e mais trabalhos, estudos e pesquisas. Queria que o feriadão durasse uma semana. Bom, não da pra reclamar, negócio é saber se planejar. Faz-se necessária a sabedoria nesses momentos. De todos os defeitos que tenho, talvez este seja o único que me ajuda. Não muito.
Primeiro semestre acabando, em três semanas estarei de férias, e estas serão as três semanas mais corridas do ano até agora. Provas, trabalhos, exames, caça as cadeiras pra reoferta, e assim vai. Tchê, vai se complicado. Nesses momentos que me lembro de como reclamávamos dos trabalhos de escola, aqueles que os professores já davam décadas para serem feitos, e demorávamos séculos para fazê-los, e ainda implorando para que fosse adiada a data de entrega. Deveras o dia em que isso mudaria. Não, não me arrependo.
Não entendi muito do por que eu escrevi isso. Acho que precisava mesmo.